Regularização fundiária de Vila Marinho e Jardim Iguaçu avança com diálogo entre moradores e Prefeitura de Paranaguá
Na última semana, representantes dos bairros Vila Marinho e Jardim Iguaçu, acompanhados pelo vereador Márcio Gigante, foram recebidos pelo secretário de Urbanismo da Prefeitura de Paranaguá, Luiz Augusto Pellegrini de Carvalho. A pauta da reunião foi a regularização fundiária dessas regiões, além da busca por soluções para problemas graves enfrentados pelos moradores, como falta de água, energia elétrica e ausência de endereço formal.
Moradias em áreas de APP preocupam moradores
Uma das questões mais delicadas levantadas durante o encontro diz respeito às moradias localizadas em Áreas de Preservação Permanente (APP). Os moradores manifestaram preocupação em relação à segurança de suas residências e ao impacto ambiental dessas ocupações. O secretário de Urbanismo assegurou que a situação está sendo analisada com cautela.
“Vamos verificar em que fase está esse processo que já está em tramitação e dar sequência para que os moradores tenham direito à moradia e acesso a serviços essenciais, sempre respeitando a legislação vigente”, destacou Luiz Augusto Pellegrini.
Impactos da falta de água para a população
Além da questão fundiária, os moradores relataram os desafios diários causados pela falta de acesso à água potável. Esse problema afeta diretamente a qualidade de vida das famílias, em especial das crianças, que sofrem com condições insalubres e a dificuldade de manter uma rotina básica de higiene. Sem água encanada, muitas famílias dependem de poços improvisados ou do transporte de água por terceiros, o que pode ser caro e inviável para quem já enfrenta dificuldades financeiras.
“A falta de água compromete a saúde das crianças, que ficam mais expostas a doenças como diarreia e infecções de pele, além de dificultar o preparo de alimentos e o cuidado com a higiene. É uma questão urgente que precisa de solução imediata”, enfatizou uma das moradoras durante a reunião.
Falta de energia elétrica e endereços formais
Outro ponto levantado foi a ausência de energia elétrica em algumas residências, o que prejudica atividades básicas, como o armazenamento de alimentos e o estudo das crianças à noite. Sem energia, os moradores enfrentam dificuldades para manter a segurança de suas casas e realizar tarefas cotidianas.
Além disso, a falta de endereços formais nos bairros Vila Marinho e Jardim Iguaçu complica o acesso a serviços essenciais, como correspondências, assistência médica e programas sociais. “Sem endereço, muitos de nós não conseguimos sequer cadastrar nossos filhos na escola. Isso é um direito básico que precisamos lutar para garantir”, declarou outro morador presente na reunião.
Compromisso com o avanço do processo
Ao final do encontro, o vereador Márcio Gigante destacou a importância da mobilização da comunidade e o diálogo constante com o poder público para a solução dos problemas. “Estamos aqui para garantir que esses moradores sejam ouvidos e que as demandas sejam encaminhadas com prioridade. São famílias que esperam por dignidade há anos”, afirmou o vereador.
O secretário de Urbanismo reforçou que o processo de regularização fundiária está em andamento e que a Prefeitura tem trabalhado para garantir que os moradores tenham acesso aos serviços essenciais. “É um trabalho conjunto entre várias secretarias e órgãos. Nosso compromisso é buscar soluções viáveis e rápidas para melhorar a vida dessas pessoas”, concluiu Luiz Augusto Pellegrini.
Enquanto aguardam os próximos passos, os moradores de Vila Marinho e Jardim Iguaçu seguem na expectativa de que o processo de regularização fundiária traga não apenas segurança jurídica às suas moradias, mas também acesso a uma vida digna, com serviços básicos que deveriam ser garantidos a toda a população.
Se quiser ajustar algo ou adicionar mais detalhes, é só avisar!
TV Paraná Turismo transmite finais do Mundial de Beach Tennis em Matinhos no sábado
Felipe Araújo, Michel Teló e duplas sertanejas tomam conta dos palcos do Verão Maior
Com previsão de término para março, revitalização da Orla de Matinhos alcança 97,5%